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Fundação da Associação Grémio Lusitano

  • 20 de Fevereiro, Assembleia de fundação do Grémio Lusitano e data dos seus Estatutos.
  • 13 de Março, constituída por escritura pública a Associação Grémio Lusitano. Ata e Estatutos assinados por 49 sócios.
  • 24 de Maio, Alvará de aprovação dos Estatutos pelo Governador Civil de Lisboa, Luís da Câmara Leme.
  • 17 de Novembro, escritura de aquisição do prédio sito na Rua da Atalaia, números cento e quarenta e oito a cento e cinquenta e oito, e Travessa do Guarda Mor números trinta e cinco a quarenta e cinco, freguesia da Encarnação, composto de rés do chão, dois andares, sótão e quintal.

1879

Palácio do Grémio

  • Maio, Instalação da Associação Grémio Lusitano no Palácio.
  • Participação do Grémio Lusitano nas Comemorações dos 300 anos da morte de Camões.

1880
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Centenário do Marquês de Pombal

Participação do Grémio Lusitano nas Comemorações do Centenário do Marquês de Pombal.

1882
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Alteração do Topónimo

Janeiro, a Travessa do Guarda-Mor, por deliberação municipal, passou a designar-se Rua do Grémio Lusitano.

1888

A Festa da Árvore

Desde 1907, o Grémio Lusitano participou ativamente nas Festas da Árvore. Iniciativa ligado ao republicanismo e dinamizada pela Liga Nacional de Instrução. A festa continha um carácter pedagógico e cívico, e contava com a participação da comunidade escolar.

1907

Solidariedade Portuguesa

O Grémio Lusitano desenvolve um projeto social, denominado, Solidariedade Portuguesa, com intuito de garantir um fundo monetário para os familiares dos soldados portugueses deslocados na Flandres, que combatiam na I Guerra Mundial.

1916
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Jornal A Luz

Instalação da redação do jornal “A Luz”, no r/c do Palácio, na Rua do Grémio Lusitano, n.º 35.

1920
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Tipografia Minerva Peninsular

A Direção do Grémio Lusitano assume a administração da Tipografia Minerva Peninsular, que estava instalada no r/c do Palácio, na Rua da Atalaia, n.º 148 e 158.

1922

Prisão de meia centena de Sócios

16 e 17 de Abril, as forças de polícia e da GNR cercaram o palácio e conduziram sob prisão, cerca de meia centena de sócios, que ficaram encarcerados no Forte de Monsanto.

1929

Encerramento da sede

18 de Maio, encerramento forçado da sede do Grémio Lusitano, na sequência do aparecimento de forças policiais que tomaram posse do Palácio para efetuar buscas no seu interior.

1931

Proibição das Sociedades Secretas

  • 17 de Maio, ocupação da sede do Grémio Lusitano.
  • 21 de Maio, Decreto-lei 1901, proibição das sociedades secretas sob pena de prisão, multa ou desterro.

1935

Dissolução da Associação

  • 21 de Janeiro, portaria do Ministério do Interior, determinando a dissolução da Associação Grémio Lusitano.
  • 18 de Fevereiro, Diário do Governo, Ministério do Interior, Lei n.º 1950 que determina a entrega da sede e do seu recheio à Legião Portuguesa.
  • 20 de Março, Despacho do Ministro das Finanças a autorizar a Direcção Geral da Fazenda pública, a executar a Lei n.º 1950, passando o Palácio a ser ocupado pelos Serviços de Ação Social e Política da Legião Portuguesa.
  • 16 de Abril, formalização do auto de entrega da sede do Grémio Lusitano à Legião Portuguesa.
  • 12 e 19 de Agosto, por deliberação e edital da Câmara Municipal de Lisboa, a Rua Grémio Lusitano voltou a denominar-se Travessa do Guarda-Mor.

1937

Recuperação do Património

  • 5 de Maio, Comunicado nos jornais assinado pelos representantes do Grémio Lusitano, Luís Ernany Dias Amado, Armando Adão e Silva, José Eduardo Simões Coimbra, informando que o edifício sito na Travessa do Guarda-Mor é propriedade exclusiva do Grémio Lusitano.
  • 7 de Maio, Declaração da Junta de Salvação Nacional, assinada pelo Almirante Rosa Coutinho, certificando que o prédio sito na Travessa do Guarda Mor é pertença da Associação de Grémio Lusitano.
  • 7 de Novembro, Decreto-Lei n.º 594/74 “O direito à livre associação constitui uma garantia básica de realização pessoal dos indivíduos na vida em sociedade. O direito à constituição de associações passa a ser livre e a personalidade jurídica adquire-se por mero acto de depósito de estatutos”.

1974
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Indemnização dos prejuízos causados pela ocupação

31 Dezembro, Decreto-Lei n.º 929/76 concedendo um subsídio de 2500 contos ao Grémio Lusitano, a título de indeminização definitiva por todos os prejuízos que lhe foram causados pela ocupação da sua sede até 25 de Abril de 1974.

1976

Rua do Grémio Lusitano

10 de Outubro, Edital da Câmara Municipal de Lisboa, revertendo o topónimo da Travessa do Guarda-Mor para Rua do Grémio Lusitano.

1977
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Abertura Museu Maçónico Português

21 de Fevereiro, Inauguração do Museu Maçónico Português.

1986
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Revista Grémio Lusitano

Novembro, Lançamento do n.º 1 da Revista Grémio Lusitano, homenageando José Eduardo Simões Coimbra.

1997

Alteração dos Estatutos, Na Defesa dos Direitos do Homem

Fevereiro, alterações estatutárias, "A associação tem como quadro de referência o Humanismo e a defesa dos Direitos do Homem, e a sua duração é indeterminada, tendo vocação perpétua".

2004

Alteração de Estatutos, Dignificar a Humanidade

Setembro, alteração estatutária "A Associação tem por objeto a promoção, o patrocínio e a realização de ações cívico-culturais e outras que visem valorizar. aproximar e dignificar a Humanidade e, em particular, elevar intelectual e espiritualmente os seus associados…
A Associação tem como quadro de referência o Humanismo e a defesa dos Direitos do Homem."

2008
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Reabertura Museu Maçónico Português

16 de setembro, reabertura do Museu Maçónico Português, após obras de requalificação museológica.

2023
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Prémio António Arnaut

Dezembro, o Grémio Lusitano, no âmbito do seu objeto estatutário na defesa da dignidade humana, institui, como forma de homenagem o Prémio António Arnaut, com o intuito de distinguir projetos de investigação de reconhecido mérito nas áreas das ciências da saúde.

2023